sábado, 12 de março de 2011

Troubles

       Já lá vão duas semanas que nos conhecemos... E digo-te, que duas semanas agitadas! Começamos uma relação muito calma, mas que com o passar dos dias, se tem tornado difícil. Difícil pela minha boca grande, por falar demais (que é exactamente o que estou a fazer neste post), e também pelo facto de tu teres um feitio complicado, mas que eu decidi que não me vai demover na nossa amizade. É difícil pelo facto de gostares mais de mim do que devias e pelo facto de eu estar perdido. Digo, completamente perdido!
       Discutimos várias vezes, sempre pela mesma razão: os sentimentos. Agora tenho medo de te dizer o que sinto, não te quero magoar. Mas vou fazê-lo, porque isto está a dar comigo em doido! A verdade é que eu não quero deixar de falar contigo. Tornamo-nos tão cúmplices assim, de um momento para o outro... Isto de certeza que significa alguma coisa! Por outro lado, a minha cabeça anda a mil. Estou confuso, como já disse. Pedi-te tempo, tu deste. Estou a correr numa maratona sozinho, e que para sobreviver preciso de fazê-la até ao fim num certo período de tempo. Mas o meu tempo está a acabar, e eu ainda só vou a meio. Desistir? Havia de ser giro! Posso cair e esfolar-me todo, e nem que vá a coxear!... Eu vou chegar ao fim!
       A verdade é que eu gosto de ti, não te quero perder. Mas agora estou em dúvida se devo avançar. Se já te faço sofrer tanto que tenho medo de avançar e então sim, partir-te em mil pedaços.
       Os abraços que me dás são reconfortantes. Sinto-me seguro quando os dou. Mas apenas sinto que são abraços de amigos, acho eu... Tu sabes, e já te expliquei: eu não me apaixono facilmente. É por isso que não sei se estou a começar a gostar de ti ou se apenas gosto que gostes de mim. Graças a ti, fazes-me sentir desejado, amado... ESPECIAL! Queres saber uma verdade? Há uns dias atrás eu punha a hipótese «sim», de avançar, de lado. És espetacular, mas eu não consigo começar a gostar das pessoas desta maneira assim, como aconteceu contigo. Mas agora eu já não meto essa hipótese de parte. Quem sabe se não és quem preciso, o meu porto de abrigo.
       Ou seja, este texto todo para perguntar: serias capaz de avançar, mesmo sabendo que eu estou inseguro?

       PS: A minha resposta está cada vez mais virada para o sim. Mas, como sabes, por enquanto (por enquanto!), não te amo como me amas a mim, infelizmente. Será que este sentimento crescerá?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

De: Mr. Invisível; Para: Desconhecido

       De: Mr. Invisível
       Para: "Desconhecido" - (desconhecido para vocês) :b

       "Difícil". Difícil é talvez a melhor palavra para descrever aquilo que sinto em relação ao facto de ser quase invisível para ti. Não consigo suportar o facto de que eu, para ti, sou simplesmente um perfeito desconhecido. Na verdade, tu és também um desconhecido para mim. Mas um bom desconhecido, ou seja, consigo adorar-te sem sequer te conhecer pessoalmente. Consegues marcar a diferença em mim! Não sei, mas há algo em ti que consegue mexer comigo! Por vezes dou por mim completamente colado ao teu perfil de facebook. Será normal? Sim, penso.
       Aqui há dias meti conversa contigo... Estava muito nervoso. Acredita, parecia que ia morrer! Felizmente não me desprezaste. Talvez para não parecer mal, respondeste. Ou talvez tenha havido outra razão... Enfim, a verdade é que depois de ter ganho coragem para falar finalmente contigo, acabaste por ir embora, dizendo que ias voltar. No entanto não o fizeste, o que me deixou intrigado. Será alguma coisa que eu fiz? Será que não gostaste de mim?
       Agora apenas te posso dizer que sinto um aperto no peito, talvez por ansiedade para que metas conversa comigo, pois não quero ser eu a dar esse passo, outra vez... Mas começo a acreditar que nada vai acontecer.

       Com todo o carinho,

     Mr. Invisível


       PS: Por vezes ainda dou por mim colado ao teu perfil de facebook, na esperança que a minha presença virtual te posso encantar... Coisa essa impossível, claro.

(Nota: O "desconhecido" pode ser "desconhecida", não tem de seguir propriamente as regras gramaticais de género)